4 resultados para Chagas, Doença de Teses

em Repositório Institucional da Universidade de Aveiro - Portugal


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Este trabalho procura averiguar o impacte das doenças crnicas no ajustamento psicolgico das crianas, tendo em conta diferentes tipos de doenças, as suas caractersticas e a perceo dos pais acerca das mesmas. Para alm disso procura perceber a perceo dos pais e dos profissionais de sade em relao importncia atribuda ao brincar em contexto hospitalar. A amostra constituda por 176 crianas, dos 3 aos 10 anos, distribudas por quatro grupos: crianas com asma, crianas com cancro, crianas com patologia uro-nefrolgica e crianas sem doença. A recolha de dados teve lugar nas salas de espera de consulta externa de Pediatria do Hospital Infante D. Pedro e de Oncologia Mdica do Hospital Peditrico de Coimbra. Este estudo recorreu a metodologia quantitativa e qualitativa. Desta forma os instrumentos utilizados foram a Escala de Observao do Brincar (POS), alguns itens do Revised Illness Perception Questionnaire (IPQ-R), o Questionrio de Capacidades e de Dificuldades (SDQ) e a entrevista semi-estruturada. O ajustamento psicolgico foi avaliado atravs de questionrios aplicados aos pais mas tambm atravs da observao direta do brincar da criana, colmatando assim uma das principais lacunas nesta rea o acesso a uma nica fonte de informao e forma de avaliao. A anlise dos resultados permitiu perceber que no existe uma relao linear entre o ajustamento psicolgico das crianas e a presena de uma doença crnica e que a avaliao do ajustamento da criana atravs da observao direta do brincar nem sempre coincidente com a perspetiva dos pais acerca desse ajustamento. Tanto os pais como os profissionais de sade reconhecem ainda inmeras vantagens na utilizao do brincar em crianas com doença crnica.

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Atendendo conjuntura nacional e internacional que norteia a sade mental e psiquiatria, a Qualidade de Vida (QDV) das pessoas com doença mental torna-se uma rea fundamental de investigao, tendo em conta a sua inquestionvel importncia na aferio de medidas de interveno. Um facto observvel relaciona-se com um interesse crescente nos ltimos anos na QDV da pessoa com doença mental como objeto de investigao. Estudos apontam para que as pessoas com doença mental percecionem a sua QDV inferior s pessoas sem doença mental e/ou com doenças fsicas. Esta investigao foi realizada com base em trs estudos. O Estudo I pretendeu estudar relaes entre variveis sociodemogrficas e clnicas e a QDV de pessoas (n = 39) com doenças do humor (Depresso Major, Distimia, Doença Bipolar e Perturbaes Depressivas Sem Outra Especificao). Para isso, foram utilizados o WHOQOL-Bref, o ndice de Graffar, um Questionrio de Dados Sociodemogrficos e Clnicos e um Guia de Observao. Os dados foram recolhidos no domiclio dos sujeitos. No Estudo II compararam-se diferenas de QDV em duas amostras independentes: sujeitos com doenças do humor (n = 39) e sujeitos sem doença mental diagnosticada (n = 39). Utilizaram-se os mesmos instrumentos do Estudo I exceto o Guia de Observao. Nestes dois estudos os dados foram tratados recorrendo ao IBM SPSS Statistics, verso 19.0. O Estudo III teve como objetivo recolher dados sobre as narrativas dos sujeitos com doença mental e sobre o conhecimento sobre a Rede Nacional de Cuidados Continuados e Integrados de Sade Mental (RNCCISM). Para esta segunda parte do objetivo foi utilizada uma amostra de profissionais de sade mental (n = 42) que respondeu a um Questionrio sobre a RNCCISM construdo para o efeito. Este Instrumento foi validado e do qual resultou uma varivel final: avaliao do conhecimento sobre a RNCCISM. Os resultados desta pesquisa sugeriram, pelo Estudo I, que a QDV difere em funo da doença apresentada pelos sujeitos; encontraram-se tambm diferenas em relao idade, sexo, escolaridade, classe social, estado civil e transportes utilizados para a consulta de especialidade. Pelo Estudo II, os resultados indicaram-nos diferenas entre a QDV nos dois grupos, sendo que, o Grupo com doença do humor apresenta scores mas baixos em todos os domnios do WHOOL-Bref que o Grupo sem doença mental diagnosticada. Os dados do EstudoIII sugeriram-nos: i) no primeiro momento, uma reflexo que girou em torno de cinco eixos: o sofrimento; a estigmatizao; os eventos de vida perturbadores; o modelo de tratamento adotado pelos profissionais; e o acompanhamento das pessoas com doença mental; ii) no segundo momento, que os enfermeiros so os que, em mdia, possuam um score de conhecimento sobre a RNCCISM mais baixo. Esta investigao sugeriu que a QDV das pessoas com doença mental baixa, indicando algumas relaes entre algumas variveis. Durante o seu desenvolvimento, pretendemos tambm reforar a necessidade do envolvimento de todos os profissionais da sade nas alteraes preconizadas, o que permite intervir de forma mais informada. Porque, durante este percurso surgiram dificuldades srias de acesso amostra clnica, esta tese chama ainda a ateno para a importncia da investigao em sade mental e psiquiatria e para as formalidades de acesso aos dados que a podem condicionar. De facto, ao assumirmos a QDV como uma medida de resultado em sade, torna-se importante, por um lado, aprofundar a investigao neste domnio e, por outro, e pelo conhecimento de que j dispomos, equacionar de forma efetiva novas modalidades de interveno, contribuindo para um plano teraputico mais amplo, pondo em prtica uma filosofia de cuidados mais abrangente e de continuidade, implementando as politicas comunitrias e globais preconizadas para a prestao de cuidados em sade mental e psiquiatria.

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Alzheimers disease is a chronic progressive neurodegenerative disease and is the most common form of dementia (estimated 5060% of all cases), associated with loss of memory (in particular episodic memory), cognitive decline, and behavioural and physical disability, ultimately leading to death. Alzheimers disease is a complex disease, mostly occurring sporadically with no apparent inheritance and being the age the main risk factor. The production and accumulation of amyloid-beta peptide in the central nervous system is a key event in the development of Alzheimers disease. This project is devoted to the synthesis of amyloid-beta ligands, fluorophores and blood brain barrier-transporters for diagnosis and therapy of Alzheimers disease. Different amyloid-beta ligands will be synthesized and their ability to interact with amyloid-beta plaques will be studied with nuclear magnetic resonance techniques and a process of lead optimization will be performed. Many natural and synthetic compounds able to interact as amyloid-beta ligands have been identified. Among them, a set of small molecules in which aromatic moieties seem to play a key role to inhibit amyloid-beta aggregation, in particular heteroaromatic polycyclic compounds such as tetracyclines. Nevertheless tetracyclines suffer from chemical instability, low water solubility and possess, in this contest, undesired anti-bacterial activity. In order to overcome these limitations, one of our goals is to synthesize tetracyclines analogues bearing a polycyclic structure with improved chemical stability and water solubility, possibly lacking antibacterial activity but conserving the ability to interact with amyloid-beta peptides. Known tetracyclines have in common a fourth cycle without an aromatic character and with different functionalisations. We aim to synthesize derivatives in which this cycle is represented by a sugar moiety, thus bearing different derivatisable positions or create derivatives in which we will increase or decrease the number of fused rings. In order to generate a potential drug-tool candidate, these molecules should also possess the correct chemical-physical characteristics. The glycidic moiety, not being directly involved in the binding, it assures further possible derivatizations, such as conjugation to others molecular entities (nanoparticles, polymeric supports, etc.), and functionalization with chemical groups able to modulate the hydro/lipophilicity. In order to be useful such compounds should perform their action within the brain, therefore they have to be able to cross the blood brain barrier, and to be somehow detected for diagnostic purposes.

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Existem milhes de sobreviventes de cancro da mama no mundo, em exponencial crescimento. Esta populao pode apresentar preocupaes relevantes acerca do futuro, depresso, ansiedade, sintomas ps-traumticos, e comprometimento da qualidade de vida. As intervenes de grupo breves, estruturadas, especialmente as que incluem estratgias cognitivo-comportamentais, tm sido indicadas para esta populao. O presente trabalho surge neste contexto, em que os estudos so escassos, especialmente em Portugal. Um conjunto de 5 estudos foi conduzido com o intuito de avaliar a eficcia de dois programas de interveno de grupo breves e estruturadas de inspirao cognitivo-comportamental, um de tipo psicopedaggico e outro de terapia cognitivo-comportamental, em sobreviventes de cancro da mama. Nos primeiros dois estudos procedeu-se ao estudo das caratersticas psicomtricas de dois instrumentos de avaliao, o Questionrio de Formas de Lidar com o Cancro (CCQ) e o Questionrio de Sade do Paciente (PHQ-9).Os dois estudos seguintes referem-se ao desenvolvimento dos programas de interveno de grupo, acompanhados dos resultados preliminares. No ltimo estudo avaliou-se a eficcia dos dois programas de interveno na promoo do ajustamento psicossocial de 62 sobreviventes de cancro da mama, num estudo quasi-experimental, com pr e ps-testes e duas avaliaes de seguimento (3 e 6 meses aps a interveno). Foram utilizados os seguintes instrumentos de avaliao: o CCQ; o PHQ-9; a Escala de Controlo Emocional (CEC); a Escala de Ansiedade e Depresso Hospitalar (EADH); o questionrio de qualidade de vida da Organizao Europeia de Investigao e Tratamento de Cancro com o mdulo suplementar de cancro da mama (EORTC QLQ-C30 e BR-23); o Inventrio Clnico de Autoconceito (ICAC); o Teste de Orientao de Vida - Revisto (TOV-R); o Perfil dos Estados de Humor (POMS); a Subescala de Crescimento Pessoal da Escala de Bem-Estar Psicolgico (EBEP); a sub-escala de espiritualidade e o Inventrio de estado-trao de ansiedade (STAI). Resultados: As sobreviventes que no tiveram interveno apresentaram deteriorao de dois domnios da qualidade de vida, a funo cognitiva e a dor, para alm de piores resultados na subescala de vigor. A deteriorao dos domnios da qualidade de vida manteve-se aos 3 meses e extendeu-se aos sintomas da mama, o que no se verificou com o vigor. O grupo com interveno psicoeducativa apresentou melhoria do autoconceito at aos 6 meses. Neste grupo tambm se observou um aumento do controlo emocional at aos 3 meses. O grupo de terapia cognitivo-comportamental apresentou aumento do estado de ansiedade e diminuio do funcionamento de papel no final da interveno, diminuio do funcionamento emocional aos 3 meses e aumento na hostilidade e na confuso aos 6 meses. Ambos os grupos com interveno apresentaram diminuio do trao de ansiedade aos 6 meses. Foram encontradas diversas correlaes significativas destes efeitos com variveis demogrficas, clnicas e psicossociais. Concluso: As intervenes de grupo breves, de inspirao cognitivo-comportamental, mostraram contribuir para a reduo do trao de ansiedade a longo prazo e para a manuteno da funo cognitiva, da dor, do vigor, e dos sintomas da mama nas sobreviventes. O programa psicopedaggico parece ser mais indicado para as sobreviventes, pelos efeitos no autoconceito, com maior extenso a longo prazo. So referidas implicaes para a prtica clnica e para a promoo da sade mental desta populao.